18 de abril de 2010

10º Encontro Tema: Companheirismo


No dia três do mês de abril, completamos o nosso décimo encontro, a cargo das jovens Mariana e Eliane, que falaram sobre o tema:
Companheirismo

Companheirismo, qualidade difícil de se encontrar numa época em que o individualismo predomina. Acho que o mundo moderno desaprendeu o “estar com alguém” e, em seu lugar, exerce uma busca de independência na relação, para mascarar a forte necessidade de vencer a solidão...

Saber ser companheiro de alguém é uma arte que se baseia na maturidade conseguida. Maturidade que permite que se esteja junto, sem querer dominar ou ter um poder sobre o outro, que nos possibilita ser diferente de alguém e, apesar disso, aceitar e respeitar essa diferença.

Ser companheiro é saber ouvir e saber falar, é ficar disponível sem se anular, é compreender o que o outro sente para poder compartilhar a vida.

Ser companheiro é ter a coragem de abrir o coração e oferecer momentos, para que o outro me conheça e sinta confiança em se deixar conhecer também por mim.

Ser companheiro é dar as mãos sem aprisionar, ser companheiro tem muito de doação e de flexibilidade. O companheirismo nasce e se desenvolve na relação, se alimenta dela e da crença de que somente convivendo é que me tornarei, antes de tudo, companheiro de mim mesmo.

Se consultarmos o dicionário Aurélio veremos que o significado da palavra companheirismo se resume em: aquele que acompanha.

Mas será só isso o verdadeiro companheirismo. Companheirismo é muito mais do que alguém que acompanha, é alguém que entende, ouve, critica, respeita, e que é confiável.

Companheiro é aquele que nos momentos de solidão ou de angustia te auxilia, às vezes com nenhuma palavra, más quem disse que as palavras são a melhor ajuda? É aquele que quando precisamos desabafar, nos ouve, às vezes sem entender nada, mas fica ali quieto, procurando a melhor maneira de nos ajudar.

O Verdadeiro companheiro também é aquele que critica, que com a confiança de uma verdadeira amizade, tem liberdade para dizer o que fazemos de errado, para que possamos refletir e tentar melhorar.É aquele que quando também é criticado, ouve, e respeita, pois todas as criticas são construtivas, e todos nós devemos respeitar a forma de agir, pensar e se expressar de todos, pois cada um possui uma personalidade diferente, um modo diferente de encarar os problemas e a vida.

Assim quando encontrar aquela pessoa que de alguma forma tente te entender, ouvir, criticar quando preciso, que te respeite, ai sim você encontrara alguém que realmente poderá confiar, alguém que deseja seu bem alguém que agora sim te acompanhara por toda a vida.

Dinâmica: Formamos grupos, em que cada grupo teria que ter um cego, um surdo mudo, e dois condutores normais. Assim vendava-se o cego, e o surdo mudo que daria as coordenadas com gestos para que os dois condutores o conduzisse corretamente. Objetivo: Ter confiança nas pessoas e praticar o companheirismo, ajudando sempre uns aos outros não importa em que situação se encontre. Logo após foi feita uma reflexão para se saber como foi a experiência de quem foi o cego, o surdo mudo e os condutores.

Cego- sensação desconfortável como se perdesse a conexão com o mundo que esta ao seu redor.

Surdo mudo- é a vontade de falar e não poder e um sentimento de tristeza de tentar se comunicar de alguma forma e não entenderem.

Condutores normais- Responsabilidade de guiar corretamente.


Somos grandes devedores diante da vida. Somos pequeninos grãos de areia nesta imensidão de oceano.
Cabe-nos sim, atendermos aos chamados de Deus através do trabalho bendito, aquele que nos fará redimirmo-nos um pouco de nossas falhas. Pense nisso!!!
Dessa vez é isso, ate a próxima!!!

Shalon!!

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