21 de fevereiro de 2010

Visita ao Grupo de Jovens F.É

Grupo de Jovens F.É


No dia 13 do mês de fevereiro, as 14:30, o Grupo de Jovens Mensageiros da Paz, fizeram uma visita ao Grupo de Jovens F.É no bairro Iguaçu na comunidade São Judas Tadeu. A reunião teve com tema principal a campanha da fraternidade, que tem como tema: Economia e vida, e sob o lema: "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro"


NÃO SE PODE SERVIR A DEUS E AO DINHEIRO

Nenhum empregado pode servir a dois senhores, porque, ou odiará um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro.

Lucas, 16:13

Se a riqueza devesse ser obstáculo absoluto à salvação daqueles que a possuem – como se poderia concluir de certas palavras de Jesus levadas ao pé da letra e não segundo o espírito Deus, que a concede, teria colocado nas mãos de alguns um instrumento de perdição sem recursos, pensamento que a razão não pode aceitar.

A riqueza é, sem dúvida, uma prova muito difícil e perigosa. Seus apelos irresistíveis, suas tentações avassaladoras e a fascinação que exerce sobre as pessoas favorecem ao máximo o orgulho, o egoísmo e a vida sensual. É o laço mais poderoso que liga o homem à Terra e afasta seus pensamentos do céu. Do fato, porém, de a riqueza tornar o caminho difícil, não se segue que o torne impossível. Ao contrário, nas mãos daquele que dela sabe se servir, pode tornar-se até um meio de salvação.

Quando Jesus disse ao jovem: “Se você quer ser perfeito, vá, venda tudo o que tem, dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois, venha e siga-me” – ele não pretendeu estabelecer como princípio absoluto de salvação que cada um devesse despojar-se de todos os seus bens. O que ele quis foi mostrar que o apego aos bens terrestres é um obstáculo à salvação. Em outras palavras, que fora da caridade não há salvação.

Como aquele jovem, uma pessoa pode ser honesta, não fazer mal a ninguém, não maldizer o próximo, não ser inconseqüente nem orgulhosa, respeitar seus pais e, ainda assim, não ter a verdadeira caridade, porque sua virtude não vai até o desapego dos bens materiais.

A riqueza não é, em si, boa ou má. Mau é o homem que dela abusa, como o faz, aliás, com todos os dons de Deus. Em conseqüência da inferioridade do mundo terrestre em que ele vive, esse abuso torna nocivo o que lhe poderia ser útil. A riqueza não favorece diretamente o progresso moral, mas, sem dúvida, é poderoso elemento de progresso intelectual. Por isso, cabe ao homem extrair dela todo o bem possível.

A riqueza possibilita a execução de grandes obras no aprimoramento material do globo: desbravamento, saneamento, preservação, infra-estrutura. Todo esse trabalho exige pesquisa, desenvolve a inteligência, expande a capacidade humana de resolver problemas. A inteligência que o homem concentra e exercita na satisfação das necessidades materiais o ajudará mais tarde a compreender as grandes verdades morais. Sob esse enfoque, a riqueza é indiscutível elemento de progresso.

Fonte: Allan Kardec, O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo XVI.

Bom foi uma ótima visita, serviu para refletirmos sobre nossas vidas se estamos dando mais valor aos bens materiais do que aos espirituais.. E agora contamos com a visita do Grupo F.É em nossa comunidade. Até a próxima!!!

Mensageiros e F.É

Shalon!!!

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